quarta-feira, 7 de julho de 2010

Maria de Magdala


"(...) A posição de Maria apresentava um problema. Numa época em que as mulheres eram definidas por suas relações com os homens, sua situação era complicada e politicamente difícil. Não seria apropriado referir-se a ela como a viúva de João. Tampouco seria de todo aceitável indicá-la apenas como a esposa de Easa. Nessa ocasião, ela tornou-se conhecida por seu próprio nome, como uma mulher de liderança. Reinaria para sempre como a Filha de Sião, a Torre de seu Rebanho... a Migdal-Eder. Passaria a ter uma posição própria, com o nome de uma rainha. O povo a chamava simplesmente de... Maria Madalena.


Foi a esse período do ministério, depois da milagrosa multiplicação de pães e peixes em Tabga, que Maria Madalena se referiu como O Grande Tempo. Pouco depois do casamento, os nazarenos, agora acompanhados por Maria, partiram para a Síria. Easa curou uma quantidade espantosa de pessoas durante a jornada. Passava o tempo ensinando nas sinagogas e levando a palavra d'O Caminho para novos ouvidos. Mas depois de alguns meses, eles voltaram à Galiléia. Maria Madalena estava grávida e Easa queria que a criança nascesse onde a mãe se sentiria mais confortável... em sua casa.


Maria e Easa tiveram uma menina pequena e perfeita pouco depois de voltar. Deram-lhe o nome composto de uma princesa, Sara-Tamar. O nome Sara invocava uma nobre hebréia das escrituras, a esposa de Abraão. Tamar era um nome da Galiléia, uma referência às abundantes tamareiras que cresciam na região. (...)" (SIC - trecho do livro O Segredo do Anel, o legado de Maria Madalena, capítulo 17, págs. 312 e 313, de autoria de Kathleen McGowan. Editora Rocco, 2006)

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