terça-feira, 2 de outubro de 2007

. do doer de pernas .


Amo-te com o doer das velhas penas,

Com sorrisos, com lágrimas de prece,

E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.

Por toda a vida.

E, assim Deus o quisesse,

Ainda mais te amarei depois da morte.

3 comentários:

Juliana Rabatone disse...

Nossa Marcel, que coisa mais linda..
Tb amo assim.
Obrigada por escrever o sinto.

Beijos

Unknown disse...

Cara... o q é isso? Me entorpeceu e abalou minhas estruturas vulgases... tão singelo e forte quanto João e Maria de Chico Buarque.
Te adoro!!!

Diego

IdiossincrasiaS disse...

Amo-te...
(Elizabeth Barret Browning)

Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minhalma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.


Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do Sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.


Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.


Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte.

Tradução de Manuel Bandeira